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BNDES: 42% para Micro, pequenas e médias empresas

As liberações às MPMEs somaram R$ 23,2 bilhões de janeiro a junho de 2011, com 364,2 mil operações de financiamento.

Fonte: Revista Incorporativa

As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) têm tido uma participação crescente nos desembolsos totais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No primeiro semestre deste ano, os empréstimos às firmas de menor porte chegaram a 41,7% dos R$ 55,8 bilhões desembolsados – pouco mais do que o dobro do que era em meados de 2009 (21,5%). Em 2010, essa proporção era de 32%.

As liberações às MPMEs somaram R$ 23,2 bilhões de janeiro a junho de 2011, com 364,2 mil operações de financiamento. O crescimento em relação ao primeiro semestre de 2010 foi de 45%. Somente para as micro e pequenas, o BNDES desembolsou R$ 13 bilhões nos primeiros seis meses do ano – uma alta de 23% na comparação com os mesmos meses do ano anterior.

O desempenho positivo resulta, em grande parte, do Cartão BNDES, que garante um crédito pré-aprovado, e do BNDES PSI, que facilita investimentos produtivos. O Cartão BNDES movimentou R$ 3 bilhões de janeiro a junho – 73% mais do que os R$ 1,7 bi do primeiro semestre de 2010. As projeções apontam para liberações do Cartão em torno de R$ 7 bilhões em 2011. Somente no primeiro semestre deste ano, o Cartão realizou 223,7 mil operações.

A expectativa do Banco é emprestar neste ano algo entre R$ 145 bilhões e R$ 147 bilhões, que representaria um nível semelhante aos R$ 143,7 bilhões de 2010.

Infraestrutura – Além da ampliação do apoio às empresas de menor porte, o BNDES intensificou o apoio aos projetos de infraestrutura. O suporte dado à economia por estes investimentos, menos suscetíveis ao impacto de crises externas, é um grande diferencial do Brasil em relação ao cenário internacional.

Apesar da queda nos desembolsos para infraestrutura em relação ao primeiro semestre do ano passado (3% menos, passando de R$ 5,64 bilhões para R$ 5,47 bilhões), as aprovações de projetos cresceram 146% no período, de R$ 4,3 bilhões para R$ 10,58 bilhões. Isso demonstra um horizonte de intensificação nos investimentos em energia (tanto de fontes convencionais como alternativas) e de logística.

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